Bullying envolve violência física ou psicológica repetida e desigual. Seus sinais incluem mudanças de comportamento e físicas. Cyberbullying usa tecnologia para hostilidade. Educação e apoio são essenciais para nossa sociedade.
Bullying é o termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. O bullying é um problema mundial, que muitas vezes deixa sequelas psicológicas na pessoa atingida.
Frequentemente, a vítima evita demonstrar o que está acontecendo, mas mudanças de comportamento, como não querer ir à escola (por motivos diretos, do tipo “não quero mesmo”, ou por dores de cabeça, dor de barriga e outros problemas frequentes), isolamento dos amigos, notas baixas, ataques de fúria ou choro repentinos, desvalorizar-se com frequência, referindo-se a si mesmo como inferior e duvidando de sua capacidade para realizar tarefas, alterações na rotina de sono e alimentação e sinais mais aparentes como roupas e materiais rasgados, arranhões e roxos indicam que pode haver um problema.
E esse tal de cyber bullying? É prática que envolve o uso de tecnologias (como Facebook, Whatsapp, blogs)
para dar apoio a comportamentos hostis.
⇒ Não existe uma receita certa para lidar com a situação, mas de acordo com Carlos Alberto Rodrigues, psicopedagogo responsável na Tali & Friends, os passos abaixo são fundamentais. Reforçamos que caso a situação se agrave, é necessária a intervenção de um psicólogo;
– Empodere e eduque as crianças para lidar corretamente com o bullying: ensine-os a reconhecê-lo (chingamentos, brincadeiras, imagens que causam desconforto) e mostre que é possível ser educado e firme ao mesmo tempo, demonstrando que algo nos incomoda e nos afastar, sem brigar ou “fugir” da situação; deixe-os confiantes para pedir ajuda a um adulto quando necessário e, ao mesmo tempo, encorage-os a prestar atenção e ajudar se alguém estiver passando por isso. É muito importante saber que não é necessário devolver na mesma moeda e que não há problema algum em pedir ajuda quando a situação incomoda.
– Incentive a criança a compartilhar o que está acontecendo através de conversas descontraídas e pergunte diretamente, caso haja desconfiança. Antes de falar com qualquer pessoa, confirme a situação com a criança, de maneira gentil.
– Quando a criança ou adolescente se abrir, evite dizer para ele/ela “não ligar” ou “esperar que passa”. Na verdade, ser constrangido por pessoas que gostamos é uma sensação péssima e não devemos menosprezar isso. Muito pelo contrário: Diga que entende, que é muito ruim mesmo; ao mesmo tempo, seja realista, prático e parta para a parte de encontrar soluções. Seria falar com o coordenador abertamente? Uma boa conversa com os amigos? Consultar um psicólogo? Fingir que não dá bola por um tempo? (Quanto tempo?) Mudar de escola, em último caso? Pesem os prós e os contras, lembrando que é sempre preferível compartilhar a situação com a escola, já que todos estarão aprendendo.
É nosso compromisso contribuir com uma sociedade mais justa e gentil, portanto, caso conheça alguém ou esteja enfrentando um problema similar, fale conosco e ficaremos felizes em ajudar! 🙂 atendimento@www.taliandfriends.com.br
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