Para ensinar efetivamente, é crucial ver o aluno como um ser único e entender as suas experiências emocionais. O medo e as ideias preconceituosas podem inibir a criatividade do professor.
“Nossa sorte é não sermos feitos do que os outros pensam”
Texto desenvolvido em parceria com nosso psicólogo, Dr. Carlos Alberto Rodrigues.
Nossa equipe especializada em aulas particulares para crianças constantemente recebe ligações que começam com algo assim: “Será que vocês vão conseguir ajudar a gente? Precisamos de uma professora preparada… Vou contar o que acontece.” Ouvimos, felizes e confiantes de que esta é a oportunidade para iniciar mais um lindo caminho de aprendizagem.
Para pensar novas idéias, temos que, antes de tudo, desarmar nossas idéias feitas, e assim, olhar para o aluno como um SER, com as capacidades cognitivo-emocionais peculiares às suas experiências. Na visão médica, existe um remédio para quase tudo, inclusive para questões emocionais; nas educacionais, qual é o remédio, quando o professor se vê numa saia justa, fora de sua zona de conforto, encarando um comportamento novo, especialmente com condutas emocionais inesperadas?
Em função da atual e constante necessidade de se ter uma precisão diagnóstica para cada comportamento tido como atípico, desenvolvemos certo medo de lidar com o desconhecido. O medo pode criar defesas e obstáculos na relação, por isto tende a inibir a criatividade do professor: o medo nos faz sentir presos no problema em si, e não na liberdade do relacionamento professor-aluno, ao mesmo tempo que os recursos a ser utilizados dependerão da base deste relacionamento.
Em um de nossos workshops inesquecíveis com o Dr. Carlos Alberto Rodrigues, referência em psicopedagogia, nossas professoras tiveram os olhos vendados, bocas “coladas”, mãos amarradas… Pudemos entender, por alguns minutos, o que é conviver com estas adversidades enquanto tentávamos desempenhar as atividades propostas. Dificuldades de leitura e cognitivas podem ser experimentadas pelo professor quando este tenta aprender um novo idioma, ou ler um texto em um idioma que não domina mais que poucas palavras. Qual a sensação? O que atrairia sua atenção para este material?
Igualmente, em nossas aulas de inglês particulares ou em grupo, trabalhamos com uma grande quantidade de variações comportamentais, desde alunos que amam as aulas, outros que estão tímidos, os que estão “de saco cheio todo dia”, casos leves, moderados e severos de autismo, alunos fora do padrão neurotípico ou físico típico, dentre outros perfis. Como lidar com cada criança, adolescente, cada ser que passa pelas nossas vidas, deixando marcas positivas neles e em nós? Como tornar o aprendizado leve, apesar de possível falta de conexão inicial entre os envolvidos?
Olhar para o aluno como um SER, agir com acolhimento e aprendizagem, colocar-se (muitas vezes, quase que literalmente) no lugar do outro, escutar e har com atenção, interesse e livre de julgamentos, devem ser os primeiros passos para a construção de qualquer relacionamento e, sem esse, dificilmente o aprendizado significativo será possível.
É como disse Carl Jung há muito tempo: Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.
#EducaçãoEmocional #Psicopedagogia #AulasParticulares #Aprendizagem
Celebrate Water Day with fun and educational activities for all ages, from sensory bins for toddlers to exploring ocean layers for teens.
March 22, WATER DAY, is around the corner! If you’re looking for some nice activities to do with your students to celebrate the date, COME ALONG =)
Edit: Teacher Paula shared with us important thoughts on the topic:
Do you know the water that goes down the drain while people wait to get in the shower? That’s the water I’ve been collecting for our experiments and I make that clear to our students.
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Ecologically friendly, this method is great for cutting down on all the plastic that comes from purchasing hundreds of water bottles.
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Discussion from videos
https://www.ted.com/talks/michael_pritchard_invents_a_water_filter?referrer=playlist-talks_on_water
5 apps to help you save water
https://www.cnet.com/how-to/5-apps-to-help-you-save-water/
#WaterDay #EducaçãodeÁgua #AtividadesEducativas #CiênciaParaCrianças
Particularmente, sou contra métodos como “Mural da Vergonha” na educação. Acredito que a indisciplina reflete necessidades não atendidas e que abordagens mais afetivas são mais eficazes. Clique e saiba mais!
Queridos professores e educadores
Sou professora há 13 anos e atualmente seguidora apaixonada da metodologia Construtivista. Mas não é dela que vim falar. Presenciei ultimamente, em diversos grupos educacionais, comentários e dúvidas sobre o “Mural da Vergonha”, “Mural do bom comportamento”, “Semáforo do comportamento”, “Carimbo para os que se comportam”… Expus minha forma de pensar (sou absolutamente contra este tipo de exposição) e isso levantou muitas dúvidas.
Em primeiro lugar, não acho que minha metodologia é a única certa, por isso gostaria de pedir que, aos que se interessarem, leiam tudo e opinem, vamos criar uma discussão saudável.
Agora afinal, qual o problema destes métodos? A maioria dos educadores concorda que o mural da vergonha, semáforo e similares expõem especialmente os alunos que apresentam indisciplina e que isso tem um efeito negativo, já que pode gerar ansiedade, baixa- auto estima ou rebeldia: alguns passam a não entender o sentido das regras (Já que afinal, ter o nome lá significa o que, na vida real?), ter medo de se relacionar, se estigmatizam e são estigmatizados pela repetição dos nomes; realmente, o mais triste é que normalmente “são sempre os mesmos”
Mas… E os carimbos na mão por bom comportamento, um mural só com quem se comporta?
Da mesma forma, podemos desencadear quadros de ansiedade, baixa-auto estima, rebeldia e rotulação pessoal e social, tanto para as crianças que têm seu nome no quadro ou carimbos quanto para as que não têm. Primeiro porque é difícil ter o nome no quadro todos os dias, e isso pode entristecer muito a alguns alunos, afinal é importante para eles. Segundo porque um semáforo, um carimbo, etc, nada têm a ver com a atitude em si: Ao invés de entender as consequências reais de suas atitudes, as crianças passam a se comportar de determinada maneira simplesmente para adquirirem uma determinada posição, objeto, reconhecimento, que não existe no mundo real, fora da escola.
Sei que estas técnicas nos ajudam na disciplina, mas pergunto: por que? Reforçando o que disse acima, é porque a maioria das crianças entendem que devem seguir as ordens para ter o nome na lousa, e só. Ao fazer isso, facilitamos um tantinho nosso trabalho (mesmo sem saber, na melhor das intenções de ter uma sala “bem comportada”), e deixamos de prestar atenção às necessidades de nossos alunos e fazê-los evoluir de maneira saudável, de acordo com suas habilidades, interesses e respostas naturais do contato social.
Então… como fazer para ter disciplina em sala?
Sorry pelo post imenso, mas continuemos se alguém ainda estiver aí:
Certo tempo atrás, fiz um curso fantástico sobre Ensino Afetivo no Centro de Formação Juan Uribe ensino afetivo (recomendo a todos que pesquisem seu trabalho, é sem dúvidas um dos educadores que mais admiro) e ouvi algo que espero nunca esquecer:
“Toda indisciplina é uma necessidade não atendida”.
Criança precisa de amor, movimento, rotinas, brincadeira, conforto, regras, se sentir segura, ter suas necessidades fisiológicas (fome, banheiro, temperatura) atendidas de maneira adequada, e um tantão de coisas mais. Preste atenção, sempre que houver indisciplina em sua sala, no que está faltando e tente corrigir, dia após dia.
Não espere que um dia este trabalho irá acabar. Na verdade, esta tarefa é parte do trabalho.
Converse com seus alunos logo nas primeiras aulas e estipule regras claras, cumpríveis e visíveis.
Se já sabe que haverá um aluno com comportamento agressivo ou indisciplinar, experimente recebê-lo diferentemente, de maneira feliz, com carinho e depois elogiar quando se comportou. Coração aberto.
Gosto muito de imprimir um grande termômetro e, ao invés de nomes dos alunos, colocar as regras na parede, bem grandes, ao lado. Cada vez que uma for descumprida, marque um pontinho no termômetro. Cada vez que terminarem uma atividade que for muito legal, ou que uma regra for cumprida, ou que alguém fizer algo ótimo, abaixe o termômetro. Combine com eles que, se ficarem sempre “cool”, vocês poderão terminar a aula com um jogo!
Se não for suficiente, ou para aulas individuais, imprima um tabuleiro em branco e cole dentro do caderno de cada aluno. No final da aula, conversem se as regras forem seguidas, e todos têm direito de opinar. Para cada regra seguida, um adesivo e, ao chegar ao fim do jogo, ganham aula livre. Às vezes os alunos não concordam? É. Mas não tem problema. As vezes a gente também briga sem querer. As vezes a gente também não concorda e é só mais um dia, não é sempre. Mas todos terão certeza: todo dia é uma nova chance. 🙂
E por último: Quando estiver dando tudo certo na sua aula, preste muita atenção: o que estão fazendo? Por que deu certo? Como melhorar? O melhor momento para trabalhar a indisciplina é quando tudo está indo bem.
#Educação #MétodosEducacionais #EnsinoAfetivo #DisciplinaPositiva
Organize a rotina das crianças com gráficos DIY, ajudando na adaptação e diversão enquanto eles se preparam para a escola e atividades extracurriculares. Saiba mais sobre esse momento tão especial!
DIY: ROUTINE CHARTS
Nesta época do ano começamos a organizar a rotina das crianças e suas diversas tarefas relacionadas à escola e cursos extracurriculares, enquanto também são introduzidas novas atividades à medida que vão crescendo.
Preparamos algumas ideias divertidas e fofas para ajudar os pequenos a se localizarem e se prepararem para o dia a dia. O ideal é que seja feito no início do ano e complementado/ modificado conforme a rotina vai tomando forma.
Nossos alunos desenvolvem esta ferramenta durante os meses de janeiro e fevereiro, da forma como preferirem de acordo com os materiais disponíveis. Sempre surgem ideias lindas!! s2
Que tal dar uma olhada nestas e fazer em casa?
HAVE FUN!!!!
#RotinaInfantil #DIY #Organização #EducaçãoDivertida
Pais, professores e cuidadores são fundamentais para o desenvolvimento autonomo infantil, influenciando através de exemplos e rotinas saudáveis. Nest post, uma menssagem sobre a importancia de respeitardmos liberdades e individualidades.
Pais, professores e cuidadores são figuras essenciais no processo de desenvolvimento de autonomia da criança e do adolescente.
É importante respeitar a liberdade que aos poucos os pequenos vão adquirindo e entender que os jovens são capazes de ir e pensar muito além do que imaginamos: o conhecido (e incerto) amadurecimento.
Quanto mais próximo o contato com outro ser humano, maior sua influência. E podemos dizer que os pais, em primeiro lugar, seguidos pelos cuidadores e professores, são os principais influenciadores deste processo.
Aos Teachers, cabe a tarefa de, além de ensinar, incitar a capacidade de raciocínio e interesse pelo aprendizado. Os cuidadores, têm a doce tarefa de ensinar pelo exemplo, pelos erros e acertos do dia a dia.
Aos pais, também cuidadores e educadores constantes, a maior responsabilidade ainda lhes é atribuída: a de saber permitir. É dos pais a palavra final e tudo advém deste princípio.
Algumas vezes, no intuito de proteger, dizemos ‘não’ quando devemos dizer ‘sim’; por outras, atendemos a pedidos que normalmente não faríamos, pelo simples cansaço ou para ver um sorriso; dormimos quando devemos nos manter acordados e servimos refrigerante escondido. A criança vai com a camiseta suja para a escola, sapatos por desamarrar, ou esquece algum material…. E tudo isso é ok. Não tem problema, acontece às vezes.
O que não pode faltar é o beijo de tchau todo dia, a refeição em família ou o sofrimento em conjunto durante meses por não saber se a criança vai passar de ano, enquanto estudam e às vezes até discutem, e tudo ao mesmo tempo. É o exemplo, a constância, o carinho e o dia a dia que constróem um ser humano. Não é tão fácil lembrar “daquele dia” da nossa infância… Mas em alguns segundos podemos lembrar “daquelas tardes” ou “daqueles jogos”.
Reafirmar uma rotina saudável é mais importante do que ir bem na escola ou qualquer outra coisa. Todo dia é uma nova chance.
Ao terminar de ler este texto, gostaria que você, pai ou mãe, fizesse a seguinte reflexão: Que rotinas saudáveis mantenho com meus filhos atualmente? Posso dizer que há algo saudável acontecendo diariamente em nossas vidas?
Se não consegue encontrar a resposta para estas duas perguntas, que tal instituir uma rotina de “beijo de tchau” ou uma refeição em conjunto, para começar? Conta pra gente como foi! E, se surgirem dúvidas, estamos de corações abertos para ajudar! 🙂
Ah, e por último mas não menos importante: HAPPY FATHERS DAY!!!
#DesenvolvimentoInfantil #EducaçãoPositiva #RotinaSaudável #DiaDosPais
Desde o nascimento, a criança aprende e se comunica através da experiência sensorial e prática. Pais e educadores devem entender e apoiar esse processo de desenvolvimento.
Por: Dr. Carlos Alberto Rodrigues
Desde quando a criança é concebida no ventre materno começa a conhecer o mundo através das mais variadas condições ambientais. Logo no início, especialmente quando é submetida ao parto normal, instintivamente e por ela mesma, contribui ajudando a mãe no esforço do seu nascimento. Após o nascimento, quando estimulada a se alimentar, sabe o que fazer e como fazer, mesmo que muitas das suas funções não estejam prontas, como por exemplo: a capacidade motora, funções da fala e do pensamento lógico.
O conhecimento que ela adquire no começo de sua vida, pós nascimento, é visivelmente notório.
Os pais, familiares e amigos, chamam as ações da criança de esperteza.
Entendemos dentro dessa esperteza a capacidade de observar e transformar suas observações em sensações ou sensibilidade para lidar com as coisas que gostaria de ter ou coisas que gostaria que acontecesse. Vemos, como exemplo, aos dois anos de idade, ela insistir por um tablet mesmo que não conheça suas funcionalidades.
A criança parte do ponto de vista da experiência e pela experiência adquire conhecimento, enquanto o adulto parte do ponto de vista do discurso ou da razão, por isto a maior parte das crianças vence a batalha da aquisição do que quer, pois a experiência a estimula para o desenvolvimento de estratégias sensoriais, ou seja: na prática, quando o ambiente lhe nega o que quer.
A criança, já com o conhecimento sensorial do meio, provoca desde uma carinha triste, ou uma fala insistente com argumentos variados até uma reação de vômito, pois ela sabe instintivamente que estes comportamentos deixam seus pais preocupados ou envergonhados, principalmente quando estão em público.
O aprendizado sobre si e sobre o outro lhe é inerente, pois ela está na órbita da sensibilidade, que dificilmente será traduzida por palavras mas sim por ações práticas. É por isso que o adulto muitas vezes é controlado pela criança e não o contrário, como deveria ser.
A criança desde cedo tem a capacidade de lutar pelo que quer, é insistente, mesmo não sabendo construir uma fala ainda. Cabe aos pais interferir no processo de aprendizagem, colocando limites quando necessário o que dará, à criança, futuramente, autonomia e discernimento sobre suas ações.
A criança quer ser livre… quer aprender.
Já ouvimos dizer pelo Içami Tiba: “Quem ama educa.”
Faz parte do aprendizado dela, ser educada para o convívio com os outros e ser educada para SER alguém que sabe o que quer.
O fato da criança ter tudo, não a faz livre e feliz, muito pelo contrário, a aprisiona em si mesma, desenvolvendo ansiedade, arrogância, intolerância a frustrações (pois não vivemos no mundo dos “sim”), insegurança e falta de criatividade. Tudo isso porque o mundo fica muito fácil dessa maneira e ela não precisa lutar por nada, o que pode inibir sua capacidade de escolha, exercício fundamental da liberdade. Lembremos aqui do trabalho em equipe com sua mãe que a criança desenvolveu ao nascer, especialmente em parto normal, se foi nesse momento capaz de participar, deste grande evento, com seus próprios meios, então, ela pode muito mais.
Mesmo que a criança queira ser o seu próprio mestre é necessário que ela desenvolva a capacidade de ser aluna, para que adquira a capacidade de ouvir. Treinar a capacidade de ouvir é dinamizar a comunicação, pois a força da comunicação está no ouvir e não no falar, pois uma audição mal interpretada pode gerar uma fala injusta.
Cabe aos pais perceberem o quanto a criança se esforça para compreender o mundo adulto, se esforça tanto que às vezes o imita e faz tudo para agradar, principalmente quando se sente ameaçada. Isto demonstra que a criança traz para o “simbólico” aquilo que não sabe ainda como manifestar. Por isto que muitas vezes ela pede aos pais, para que lhe deem limites e lhe chamem atenção quando necessário. Ela não sabe dizer isto claramente, mas atua através de comportamentos de birra, manha, xixi na cama e outras atuações simbólicas. É a linguagem dela.
Muitas e muitas questões nos colocam à prova e nos obrigam, no mínimo, a compreender um pouco mais o mundo infantil, o qual se apresenta inicialmente simples, porém, complexo em suas manifestações e traduções.
Nesse momento, cabe aos educadores e aos pais, uma reflexão sobre essa realidade, pedindo auxílio quando for o caso, sendo flexíveis para abandonarem velhas estratégias e conciliando-se com uma nova visão de conceitos, princípios, valores e crenças.
Muitas vezes, a própria criança está nos convidando para um mundo novo. Com isso, essa dinâmica de relacionamento pode acontecer com discernimento, estabelecendo limites, regras e, ao mesmo tempo, um mútuo conhecimento, sem rótulos ou enquadramentos, por isso é fundamental que percebamos os fundamentos da palavra relacionamento.
Relacionar, significa refazer laços, sendo que laço é um nó que se desata facilmente, isto significa que Relacionar é aprender sobre o outro, e todo aprendizado é um crescer constante, pois quando o laço é refeito jamais será o mesmo laço, pois a criança cresce com os valores que adquiriu dos conhecimentos escolares e dos conhecimentos de casa, gerando filhos para um novo refazer de laços, para um novo aprendizado. Pai e mãe são escultores de novas vidas.
#DesenvolvimentoInfantil #Educação #Aprendizado #PsicologiaInfantil
O tempo de brincar livre é crucial para o desenvolvimento das crianças, permitindo que explorem o mundo, desenvolvam habilidades e expressem sentimentos. Incorpore brincadeiras na rotina familiar para benefícios contínuos.
Hoje vim falar de um tema recorrente, que já estamos quase cansados de ler e ouvir, mas ainda assim, muitas vezes nos esquecemos ou “escorregamos”:
Sabe aquelas horas seguidas de desocupação em casa, “sem ter nada pra fazer”? Aquele delicioso momento em que os adultos ficam batendo papo no restaurante e a “primaiada” pode passear pelo salão, olhando os quadros e contando histórias? Aquela tarde que a avó fica de babá, atendendo aos desejos dos netos? Pois é, são os momentos que “deixamos pra depois”, para quando “der tempo”.
Para comunicar-se efetivamente com crianças e adolescentes, respeite sua identidade e ouça suas experiências pessoais. Faça perguntas abertas durante momentos familiares para estimular a livre expressão e fortalecer a conexão.
Como se comunicar de verdade com crianças e teens? A atitude mais importante, a princípio, é respeitá-los como o que são: seres pensantes que estão, aos poucos, descobrindo o mundo ao redor, sua própria identidade, opiniões e formas de reagir perante os outros. Devemos compartilhar experiências e ajudá-los a encontrar a solução para seus próprios problemas, sempre com paciência e responsabilidade. Para fazer isso, é essencial ouvir o que acontece através da própria criança, considerando os assuntos mais relevantes e sua visão sobre eles. Muitas vezes, porém, esta pode ser a parte mais difícil; os pequenos nem sempre sabem expressar com palavras e/ou com clareza o que sentem, enquanto os jovens preferem evitar demonstrar suas inseguranças.
Conversamos com o Psicopedagogo Dr. Carlos Alberto Rodrigues, responsável por nossos kids & teens, e separamos algumas dicas de perguntas que vão te ajudar a aproximar-se do universo deles; todos os dias varie, adapte e faça novas perguntas conforme o interesse da criança! =)
Os melhores momentos para fazê-las, em família, são durante as refeições, durante o family time, na volta da escola ou quando os responsáveis chegam do trabalho.
Se você é Teacher ou educador, a sugestão é iniciar as aulas somente após realizar e responder a algumas destas perguntas, para que o aluno adquira confiança e concentração para começar!
Kids:
O jogo de xadrez estimula o raciocínio lógico, concentração, paciência, decisão, e criatividade. Versões adaptadas, como o Halloween Chess, tornam o aprendizado mais divertido e desafiador para todas as idades.
Confira alguns benefícios deste jogo tão estimulante, e mais abaixo, uma versão adaptada para crianças a partir dos 5 anos e adultos de todas as idades!
1. Estimula o raciocínio lógico e capacidade de planejamento;
2. Trabalha a concentração
3. Pratica a paciência;
4. Ajuda a desenvolver a tomada de decisões e autoconfiança;
5. Estimula a criatividade e a versatilidade
Além do CHESS GAME tradicional, os alunos adoram o HALLOWEEN CHESS, em que o objetivo é comer o mínimo de peças possíveis do adversário. Ganha quem ficar sem peças primeiro, e a única regra é que, quando há a possibilidade de comer uma peça, o jogador deve fazê-lo obrigatoriamente.
Vocabulary:
Pawn
Rook
Knight
Bishop
Queen
King
–> Checkmate
#Xadrez #BenefíciosDoXadrez #JogosEducativos #DesenvolvimentoCognitivo
Elogios constantes como “inteligente” podem gerar insegurança em crianças, pois rótulos não refletem mudanças. É muito melhor valorizar o esforço e o processo, incentivando a autoconfiança e o desenvolvimento pessoal.
Ler e contar histórias é essencial em todas as idades, estimulando criatividade, comunicação e emoções. Incentive leitura desde cedo, melhore habilidades e crie vínculos. Diversifique e torne a leitura divertida!
Por que ler e contar histórias para bebês, crianças e adultos é tão importante?
Antes, acreditava que a leitura em voz alta era destinada exclusivamente
aos pequenos. Após uma deliciosa e completíssima oficina de leitura aqui na Tali & Friends, aprendemos e pudemos comprovar que a leitura compartilhada, com livros adequados, velocidade e intonação corretas, é uma ferramenta incrível para o aprendizado, entrosamento e entretenimento em qualquer idade!
A leitura estimula a criatividade e habilidade de comunicação através da exploração de vocabulário e estruturas de frases, além de despertar emoções e causar impacto, ajudando as crianças e adolescentes a identificarem e trabalharem seu próprios sentimentos. Para facilitar este processo, leia livros com as crianças; aprenda mais sobre o universo que as rodeia e busque livros com assuntos do interesse delas.
É importante lembrar e respeitar que os mais novos adoram ouvir e ler a mesma história várias vezes, enquanto os mais velhos podem preferir livros de uma determinada coleção ou tema.
Incentivar o hábito da leitura desde pequeno facilitará tanto a comunicação escrita quanto a compreensão de textos para o resto da vida, por isso reforçamos que deve ser feito de maneira confortável e coerente com a idade e interesses do leitor. Mantenha pela casa, sempre à vista e ao alcance de todos, livros e revistas interessantes. Uma boa ideia é deixar alguns livros especiais “no alto”, como um tesouro, e deixar a criança pegá-lo na idade apropriada. Ou, durante viagens e enquanto a criança espera algo (consultas médicas, os pais saírem da aula de ginástica, a perua da escola chegar), providencie livros interessantes para ela se distrair. 🙂
Recebemos frequentes dúvidas sobre o tema através de pais e responsáveis, principalmente questões relacionadas a “Quando” e “Como” introduzir a leitura; esta atividade pode e deve ser estimulada desde o primeiro dia de vida! Não há contraindicações, desde que seja um momento prazeroso para o bebê.
O passo fundamental é dar o exemplo, então leia livros de seu interesse e demonstre o prazer que sente com a atividade. Diversifique a leitura, frequentando grandes livrarias, sebos, bibliotecas, grupos de leitura e conhecendo mais sobre grupos de troca de livros online também. Em casa, interesse-se pelos livros que seus filhos e sobrinhos estão lendo, converse e faça perguntas sobre a história, relacionando-as ao dia a dia quando possível. Todos vão adorar esta interação!
Quer deixar a leitura ainda mais interessante? Faça em casa algumas dessas atividades propostas aos nossos alunos durante as aulas!
Gostou? Compartilhe conosco suas fotos e/ou sugestões de atividades!
#Leitura #Educação #Família #Histórias
A metodologia construtivista valoriza a bagagem prévia do aluno e promove aprendizado contínuo por meio de tentativa e erro, desenvolvendo autonomia e conhecimento integral de maneira lúdica e levemente desafiadora.
Como a palavra já indica, a metodologia busca construir o conhecimento com base naquilo que cada um já possui como bagagem, sempre expandindo para novos pontos de vista, através da tentativa e erro, dos acertos e descobertas únicas, que ajudam o aluno a desenvolver sua própria consciência.
Aos poucos noções de vocabulário, escrita, gramática, causalidade, proporção, formas, entre outras são incorporadas ao repertório da criança, estimulando sua independência e facilitando o processo de aprendizagem.
As aulas seguindo esta filosofia costumam ser mais confortáveis e lúdicas, além de desafiadoras em sua devida proporção, estimulando a vontade de aprender e a comunicação de maneira espontânea. Os conteúdos explorados são revisados com frequência, com a intenção de expandir e reafirmar o conhecimento obtido anteriormente.
Os alunos devem se sentir motivados a fazer as atividades propostas, ao invés de obrigados; por isso, participam ativamente de discussões, expondo opiniões e dúvidas, sempre de maneira respeitosa e amigável.
Ao professor, figura fundamental nesse processo, cabe planejar os temas que devem ser abordados durante o período de aprendizado, além da importante tarefa de transmitir o conteúdo adequadamente, de forma atraente e responsável. Conhecer bem cada criança é essencial para guiar e acompanhar sua evolução, fazendo intervenções da maneira correta sempre que necessário. Assim, temos a educação tecida em conjunto com aluno, professor e meio em que vivemos.
A grande preocupação dos responsáveis quanto a escolha desta metodologia vem da pressuposição de que o aluno poderia aprender mais lentamente, sem um rumo e metas definida. Pessoalmente, acredito que esta imagem se criou por conta da crescente aplicação do método por profissionais que não o conhecem integralmente ou não trabalham completamente alinhados à filosofia.
Os níveis de amadurecimento e desenvolvimento de cada aluno devem ser respeitados durante o processo de aprendizagem, mas cabe ao professor a função de apresentar adequadamente e incentivar o conhecimento de novos conceitos.
Trabalhada da maneira correta, com um plano pedagógico bem estruturado e com profissionais plenamente competentes, vemos que esta forma de ensino tem apresentado resultados excelentes em termos de desenvoltura, desenvolvimento de independência, de conduta perante a sociedade e amplo conhecimento do idioma em curto, médio e longo prazo aos alunos do nosso curso regular.
#Educação #MetodologiaConstrutivista #AprendizadoAtivo #Pedagogia