Relatórios de aula detalhados de progresso são cruciais para a comunicação precisa entre escola, alunos e pais, abordando temas como conteúdo, atenção, participação e assiduidade de maneira objetiva e analítica.
Com o intuito de fornecer informações sobre o ano e aprendizado do aluno aos pais e também como forma de revisar o que foi explorado, a maioria das escolas trabalha com relatórios, que podem ser diários, trimestrais, semestrais ou anuais. Aqui na Tali and Friends, consideramos também uma importante ferramenta de avaliação, por isso preenchemos um class report ao término de cada aula, com todo o cuidado e carinho, para que seja sempre um material útil, relevante e encorajador.
Se você está começando agora, provavelmente segue o modelo padrão da instituição que trabalha ou, se dá aulas particulares, pode encontrar diversos modelos já prontos, para serem completados com o que achar melhor.
Mas afinal, o que escrever no relatório para que o material seja realmente interessante aos pais, alunos e professores? Reunimos abaixo algumas dicas sugeridas pelos Teachers da Tali and Friends!
O que incluir?
1. Comentários em relação à assimilação e fixação de conteúdos
2. Comentários referentes à atenção e concentração dos alunos nas diversas atividades propostas
3. Comentários referentes à participação e disciplina do aluno nas diversas atividades propostas
4. Comentários sobre o material e lição de casa
5. Comentário sobre a assiduidade do aluno (atrasos e faltas)
Através destes questionamentos, podemos responder a cada item proposto (quando a instituição tem um modelo pré-formatado) evitando preencher itens com “—-” ou “está tudo bem”.
Repare que neles, as palavras “é”, “tem”, “faz” “são” e “precisam” são substituídas por “demonstrou”, “realizou”, “mostrou”. Sabe por quê?
As pessoas mudam. E crianças mais ainda! Não há sentido em rotulá-las, dificultando a compreensão dos pais e do aluno sobre seu desenvolvimento. Podemos passar as mesmas informações baseando-nos em fatos e sempre lembrando que esta foi a sua percepção deste momento/ ano. Mesmo quando estamos elogiando e com a melhor das intenções, estas palavras tornam-se vazias e trabalham com ideais inatingíveis.
Ninguém “é um artista nato”, “é inteligente”, ou “tem facilidade” o tempo inteiro. Isso não diz nada sobre o progresso do aluno ou como ele atingiu o sucesso.
Já falamos em outro post, sobre como substituir estes elogios por outros muito mais valiosos e significativos, acho que vale muito a leitura.
Abaixo, confira mais dicas para nail o preenchimento deste material tão importante:
Tenha um controle aula a aula: Mesmo que a escola não peça tal instrumento como avaliação de progresso, é essencial que o professor saiba o que está sendo avaliado e faça um controle desde o início do ano, para que perceba as mudanças e/ou repetições em determinada atitude ou posicionamento em sala. A melhor hora para fazer este relatório é logo após a aula, quando os fatos ainda estão frescos na memória.
Palavras e termos a evitar: “coisa(s)”, “negócio(s)”, gírias em geral, “—-” (sempre há algo a dizer!), elementos pejorativos (“burro”, “lento”, “malvado”), “sempre” ou “nunca”.
Mesmo se o relatório for um documento exclusivo da escola, seja doce, pense em como os pais ou o aluno se sentiriam caso lessem. Mencione os fatos positivos e negativos em favor do aluno e visando seu crescimento.
Não deixe itens em branco, nem faça relatórios com pressa: Por mais tentador que pareça criar respostas padrão ou colocar os famosos “—–” nas observações dos alunos, estes costumes, além de não serem bem vistos por clientes e escolas, limitam nossa imaginação e cuidado na hora de escrever sobre cada aluno.
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